Filha do Mal: Filme
sobre exorcismo é vice-líder no Brasil
Filha do Mal estreou na última sexta-feira (3) e ficou em segundo lugar na lista de bilheterias no Brasil durante o fim de semana, arrecadando mais de R$ 2 milhões.
O sucesso também aconteceu nos Estados Unidos, “The
Devil Inside” superou Missão Impossível 4 e arrecadou 34 milhões de dólares
somente nos EUA e Canadá. Para surpresa da mídia especializada, o filme de
terror entra para a história do cinema americano como a terceira melhor média
de público por sala em estreias em janeiro.
A obra é um falso documentário, no estilo Atividade
Paranormal, que foi muito criticado por sites de cinema antes do seu
lançamento. O prestigiado site Rotten Tomatoes, que contabiliza as críticas
publicadas no país, indicava apenas 7% de opiniões positivas.
A votação da audiência da empresa de pesquisas
CinemaScore mostrou que 16% dos entrevistados deram ao filme a nota máxima,
“A”, enquanto 19% deram a mínima, um “F”. Dois terços do
público ouvido classificou o filme com nota “C” ou menos.
O estúdio Paramount, que produziu o longa havia
feito projeções para US$ 8 milhões no primeiro final de semana, o que já seria
um bom lucro considerando seu baixo custo de produção, apenas US$ 1 milhão.
As previsões mais otimistas estimavam um lucro de
U$20 milhões, número que foi ultrapassado na primeira semana mesmo sem uma
divulgação convencional nem grandes estrelas no filme.
A Paramount disse que já esperava essa
“polarização” das audiências, com misto de amor e ódio por parte de quem
assistiu.
“Muitas pessoas adoraram amaneira como ficaram
perturbadas ao assistirem”, explica Don Harris, presidente de distribuição do
estúdio. Ele creditou o sucesso da estreia do filme a uma estratégia de
marketing semelhante ao que foi feito para a série Atividade Paranormal, que já
está na terceira parte e em breve deve lançar uma quarta sequência.
“Nossa campanha foi muito parecida com
‘Paranormal’. Usamos a internet para despertar a curiosidade dos
espectadores mais jovens, que são fãs deste gênero”, disse ele. De fato, o
filme atraiu um público mais jovem, com 59% dos espectadores com menos de 25
anos.
Uma das estratégias usadas foi a exibição do filme
dentro de uma igreja católica na cidade de Pasadena, Califórnia. Atores
vestidos de padres “investigavam” os expectadores para ver se algum deles
estava possuído.
O que para alguns foi apenas uma brincadeira, para
outros foi motivo de zombaria. Grupos católicos se mobilizaram pela Internet
recomendando o boicote ao filme que, embora rodado na Romênia, tem parte da
história passada no Vaticano.
“A Filha do
Mal” foi dirigido por William Brent Bell. As filmagens foram feitas em Roma e
Bucareste. Trata-se da história de que uma mulher (a brasileira Fernanda
Andrade) que decide investigar os exorcismos de sua mãe, Maria Rossi (Suzan
Crowley).
Em 1989, Maria confessou que havia matado
brutalmente três pessoas. Mas não tem domínio sobre sue corpo. Cerca de 20 anos
mais tarde, sua filha Isabella tenta compreender a verdade sobre o que
aconteceu naquela noite.
Ela viaja até o Hospital para Criminosos Insanos na
Itália, onde sua mãe foi detida, para determinar se ela é doente mental ou se
está possuída pelo demônio.
Quando ela recruta dois jovens exorcistas do
Vaticano (Simon Quarterman e Evan Helmuth) para curarem sua mãe usando métodos
não convencionais que combinam ciência e religião, se deparam com os quatro
poderosos demônios que possuem Maria.
Fonte: http://cinema.gospelprime.com.br
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