Revista Veja dá destaque à musica gospel
Reportagem de três páginas mostra como funciona o mercado gospel
brasileiro
“Deus é Pop” anuncia a
extensa matéria da edição da Revista Veja
desta semana, destacando o
crescimento da música evangélica no
mercado brasileiro. Alguns meses atrás, a
revista já havia dado capa ao sucesso de vendas de livros com temática
espiritual.
Assinada
pelo jornalista Sérgio Martins, aponta alguns números que revelam a força do
“fenômeno da música gospel”
atual. Afinal, eles são convidados a participar dos programas de TV como Raul
Gil, Eliana, Luciano Huck e Xuxa. Também já ganharam, em dezembro do ano
passado, um especial na Globo: Promessas. A Som Livre, gravadora da emissora, e
a Sony Music tem contratado vários deles, entrando na onda do que hoje é o
segundo gênero mais consumido no país, perdendo apenas para o sertanejo.
Mas
tem uma vantagem por sofrer menos com a pirataria, afinal seu público
consumidor entende que é pecado lograr o artista do qual é fã. Estima-se que
somente em 2010, o mercado gospel faturou 1,5 bilhão de reais.
Embora
a Som Livre tenha medalhões como Diante do Trono, a Sony já conta com quinze nomes em
seu catálogo gospel, incluindo a paranaense Damares. Seu álbum Diamante ficou em nono entre os mais
vendidos no Brasil em 2011, vendendo 400.000 cópias. É um número semelhante ao
que vendem Roberto Carlos e Victor & Leo.
Segundo
Veja, o compositor mais requisitado do meio gospel é Anderson Freire, 31 anos,
de Cachoeira de Itapemirim, no Espírito Santo, e Aline Barros, Cassiane e Bruna Karla já
gravaram músicas suas.
A
revista também deu espaço aos cantores que hoje fazem sucesso no meio gospel,
mas que no passado tinham uma carreira secular, como Regis Danese (Ex-Só pra
Contriar) e Pierre Onassis (Ex-Olodum).
De
acordo com a pesquisa publicada pela revista:
66% do
publico que consome música gospel é do sexo feminino.
56%
pertencem à classe C.
A
faixa etária que concentra a maioria dos fãs do gênero é de 25 a 44 anos.
600
rádios transmitem programação gospel no país.
128
são as gravadoras gospel do país.
8% é o
índice de crescimento anual do segmento.
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