Médico cristão é demitido
por enviar por e-mail uma oração a colegas do hospital
Um médico cristão foi a um tribunal do trabalho na Inglaterra
esta semana alegando ter sido demitido injustamente, apenas porque enviou
um e-mail com uma oração para seus colegas.
David Drew, 64, do Walsall Manor Hospital, é médico há 40
anos e chegou a ser diretor clínico do hospital onde trabalhava. Mas afirma que
foi perseguido e demitido após não aceitar uma ordem para “evitar utilizar
referências religiosas em suas comunicações profissionais, verbais ou
escritas”.
Três anos atrás, o Dr. Drew repassou uma oração escrita no
século 16 por Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, a seus colegas do
Walsall Manor para “tentar motivar o departamento”.
A
mensagem era:
“Ensina-nos,
Senhor, a servir-te como mereces:
A dar sem contar o preço,
A lutar sem contar as feridas,
A trabalhar e a não procurar descanso,
A doar sem pedir recompensa
Exceto o saber que fazemos tua vontade”.
A dar sem contar o preço,
A lutar sem contar as feridas,
A trabalhar e a não procurar descanso,
A doar sem pedir recompensa
Exceto o saber que fazemos tua vontade”.
Ele disse que iniciou com as palavras: ‘Acho isso uma
inspiração pessoal em meio a meus esforços frágeis e imperfeitos em atender
meus pacientes, suas famílias e o nosso departamento’. Algum tempo depois foi
acusado de enviar uma mensagem “indesejável” a um colega no dia de Natal, que
dizia simplesmente “tenha um Natal de paz”.
Seu colega, o doutor Rob Hodgkiss, respondeu com ‘você
também’, mas enviou uma queixa ao hospital dizendo que aquilo era “uma invasão
agressiva e indesejável”
Dr. Drew, disse ao tribunal em Birmingham que não entende
a proibição de usar linguagem religiosa no trabalho, e que nega as acusações de
“impor sua religião para outras pessoas, e de que era um maníaco religioso”.
“Não sabia que um simples e-mail poderia me causar tantas dificuldades e acabar
na minha demissão”, lamentou.
O tribunal ouviu os seus problemas, que começaram depois
que ele fez uma série de denuncias sobre procedimentos “suspeitos” de alguns
funcionários, que incluía a suspeita de abuso sexual de menores. Por isso, ele
acredita que sua fé acabou sendo incompatível com algumas posturas dos colegas.
O doutor Drew e sua esposa Janet, 61, frequentam uma
igreja batista e dizem aguardar que a justiça seja feita em seu caso.
Traduzido e adaptado de Daily Mail / via gospel prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário